domingo, 20 de março de 2011

Luz, câmera, paixão!


Faz três meses, ganhei a minha máquina fotográfica digital, ela é da marca Sansung e tem 12MP de qualidade... Para alguns isso pode ser uma besteira, outros podem se assustar pelo pouco tempo, afinal, essas máquinas caseiras tem se tornado algo bem fácil de adquirir... Bom, para alguns sim, para outros, não mesmo! A que aparece na foto aí em cima é a do meu pai. Ele não tirou todas essas fotos, porque ele não tem tempo... Mas ele adora fotos, ver e fotografar, ser fotografado nem tanto, ele não se acha muito fotogênico.
Embora tenha adquirido o meu brinquedinho favorito a pouco tempo, fotografia sempre foi algo que me interessou, desde quando usava-se aquelas máquinas que tinha que comprar o filme e só podíamos tirar 40 fotos... (VIVAS AO CARTÃO DE MEMÓRIA!)
Meu pai, trabalhou um tempo como fotógrafo em São Paulo, então, temos muitas fotos de quando eu e meu irmão éramos pequenos, não só fotos de aniversários e férias, como fotos em casa de pijama com o cachorro, (que eu preferi não colocar aqui), mas a vida sempre muda e as pessoas acabam deixando umas coisas de lado... Bom, eu não deixei a fotografia de lado e ainda lembro a voz do meu pai dizendo: "Não corta os pés e nem a cabeça!". Mas hoje a gente descobre que às vezes é legal cortar um pouquinho dos pés, ou dos braços, ou até mesmo a cabeça, depende do que você quer dar ênfase na foto...
Ele não sabe mexer na minha máquina digital ainda... Aos poucos ele vai pegando o jeito! Ele adora ver a foto na hora em que é tirada e manda logo apagar caso não tenha gostado e ainda não se acostumou com as fotos que eu tiro em que corto algumas coisas...
Quando eu fiz o meu book, aos 14 anos de idade, ele folheava o álbum sem parar, e eram apenas 20 fotos. Mas ele não cansava de olhar... E olha que ele nunca foi do tipo de pai babão, sabe?!
Quando tem visitas em casa ele pega todos os álbuns, desde que eu e meu irmão nascemos e mostra para todo mundo e sempre sobra para mim, para arrumar depois.
Dessa vez, eu que peguei os álbuns e comecei a notar todas essas diferenças, em como a fotografia tinha uma importância na vida dos meus avós, na dos meus pais, e como tem na minha agora e como terá na vida dos que vierem depois de mim.
E embora ele ainda brigue comigo dizendo que eu estou cortando todo mundo quando eu tiro as fotos, acho que em algum momento ele vai perceber que nem sempre a foto que tem todo mundo sorrindo, olhando para a câmera, pode ser a foto mais bonita, talvez aquela em que só apareça o meu pé tocando a areia, na beira do mar, guarde o momento mais especial e inesquecível.